De monicabaldaque a 9 de Abril de 2010 às 19:00
Zilda,
li atentamente o seu texto muito pensado, sobre a solidão, que não é o "estar só".
Para mim, que aprendi a viver com a solidão, a viver bem, com a solidão, ela nem se deseja, nem se sofre. É um "estado", acima dos outros "estados", e como qualquer deles, é uma condenação.
E condenação não quer dizer que é má. Não. Simplesmente é como um caminho que se percorre, ao longo do qual nos cruzamos com gente que saudamos, com flores que cheiramos, com o frio que nos gela as mãos, com procissões, com enterros, com crianças que correm, com guerras que matam... e nós vamos sempre para lá, e todos vêm para cá... isso é a solidão...

Mónica

De Ângela a 4 de Abril de 2009 às 13:49
A solidão é preocupante nestas vertentes que aqui se referem porque ultrapassam a escolha, a opção, o comando dos desejos e dos sentimentos.
Gostaria muito de deixar aqui a informação de um blog: porsol.blogs.sapo.pt

De Zilda Cardoso a 3 de Abril de 2009 às 08:36
Do mesmo modo, agradeço a oportunidade que me deram de dizer o que penso sobre o tema. Reparei neste momento que a forma como falo sobre escritores de um tempo passado, eu digo do século XIX, dá a impressão de que estou a situar Fernando Pessoa nesse século. Sabem que não é assim...

De Cidália Carvalho a 2 de Abril de 2009 às 19:26
A Zilda Cardoso aceitou o repto, e, fez para o Mil Razões o texto sobre a solidão dos artistas aqui "postado" para que todos possamos apreciar.

Obrigada, Zilda!