De Fernando a 25 de Outubro de 2008 às 01:23
Cidália,
Penso que neste caso dos agressores sexuais, a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (D-GSP ), no mínimo criará as condições para que a Universidade do Minho faça o seu trabalho. E claro que também ganhará alguma coisa com isso, pois os agressores estão à sua responsabilidade e tem de gerir essa estadia; quanto melhor eles estiverem mais fácil será essa gestão. Parece-me que todos ganharão.

Quanto aos seropositivos e toxicodependentes, que referes, convirá aqui esclarecer que os reclusos, enquanto nessa situação, têm assistência médica assegurada, não pelo Ministério da Saúde, mas pelo Ministério da Justiça (creio que nos Açores, no âmbito do governo regional as coisas não são assim; na Madeira desconheço). E, tanto quanto sei, quer os reclusos toxicodependentes, quer os seropositivos recebem acompanhamento e tratamento específico, pelos serviços de saúde da D-GSP.

Convirá recordar que é elevada a percentagem de reclusos toxicodependentes e também a de seropositivos. Muitos dos reclusos toxicodependentes é em reclusão que recebem, pela primeira vez, acompanhamento. E é também aí que, em muitos deles, é detectada a seropositividade.

Pensemos, independentemente das opiniões que se possam ter sobre o assunto, nas alas livres de drogas e no mais recente e mal sucedido programa de troca de seringas.

E se houver por aí gente mais informada, por favor esclareça-nos.

De Cidália a 25 de Outubro de 2008 às 00:16
O que terá levado a Direcção dos Serviços Prisionais a colaborar na terapeutica deste grupo especifico e não em outro grupos por exemplo, o dos toxicodependentes ou o dos seropositivos ou todos os outros?
Não entendo a deferência.
Esperemos que não seja mais uma daquelas acções a fazer de conta.