O que fazer quando vemos um animal ferido à beira da estrada?
O que fazer quando passamos de carro por uma idosa que caminha à chuva?
O que fazer quando nos sentimos tão sozinhos e abandonados?
O que fazer quando já passamos por tantos amores que já não acreditamos mais?
O que fazer perante a violência sobre os menores e os idosos?
O que fazer perante a fome de meio mundo, sabendo do esbanjamento do outro meio mundo?
O que fazer quando não gostamos nem concordamos com o nosso sistema político?
O que fazer quando muitos trabalham e não têm tempo de estar com os filhos, proporcionando rendimentos mínimos a quem nada faz?
O que fazer quando não se tem rendimentos suficientes para se ter uma vida digna de um ser humano? E o que é uma vida digna de um ser humano? Sentimos muitas mais necessidades do que aquelas que realmente precisamos? Possivelmente sim…
São tantos os “o que fazer?” que nunca mais sairia daqui…
O objetivo da vida é mesmo esse: a aprendizagem.
E é através do questionamento que recolhemos cada vez mais informações para que, no momento necessário, tenhamos um “modus operandi” na situação em causa…
Por outro lado, há muitos “o que fazer?” que realmente não têm resposta, ou só a teremos na situação propriamente dita… Porque, por exemplo, se é fácil apontarmos soluções ou o dedo aos dirigentes mundiais, é difícil chegarmos lá e operacionalizarmos o plano… Não fazemos a mínima ideia da pressão e dos lobbies a quem eles têm forçosamente de “obedecer”, caso contrário, humanos sofrerão… E o que fazer?
Ana Lua