Foto: Time On My Hands - Junior Libby
Aqui estou eu a tentar controlar e gerir as 24 horas do meu dia, igual ao número de horas de qualquer pessoa.
Mas o que fazer com elas?
O que é prioridade?
Dormir, pelo menos sete ou oito horas por noite.
Fico com apenas 16 ou 17 horas para tudo o resto.
Comer, entre pequeno-almoço, lanches, almoço e jantar, pelo menos 2 horas.
Sobram 14 ou 15 horas.
Trabalhar, 8 horas num dia bom.
As restantes 6 ou 7 horas são para caminhos para o trabalho e escola, brincar com os filhos, vestir, ir à casa de banho.
Ah! Com jeito ainda consigo 1 hora diária, alguns dias por semana, para fazer exercício físico.
E tempo de não fazer nada? Tempo de ser apenas eu?
Com este panorama, resta-me aproveitar cada atividade diária para o fazer, sem ficar à espera de ter tempo. Esse, não espera, apenas passa.
Viver cada dia como se fosse o último, ou seja, da melhor forma, qualquer que ela seja.
Isto se pensarmos em dias… É melhor assim, pois se pensamos em semanas, meses e anos, reparamos que muito se fez mas muito ficou por fazer.
Vivemos no tempo certo apenas, pode ser?
Sónia Abrantes