Foto: Mi-galaxia – Consuelo Suarez
Quando alguém decide estudar o efeito que os astros têm na vida, ou no destino, ou nos acontecimentos de cada um, poderá questionar-se até que ponto existe, de facto, algum fado impossível de alterar, ou se através da força da vontade se pode alterar a roda do Destino.
Se temos em nós a vibração do Universo, o que podemos fazer com ela?
Estas questões que tanto entusiasmam (ou deprimem) os pensadores têm tantas verdades quantos questionadores. E porque a vida é um ato de fé, apenas posso falar daquilo que sinto.
Pois bem, dizia eu que, quando alguém decide estudar o efeito dos astros na vida, pode constatar que os planetas dançam entre si formando aspetos que podem ser tensos ou harmoniosos. Será fácil inferir que, quantos mais forem os aspetos harmoniosos, melhor a vida flui e, pelo contrário, a vida será mais desafiadora se se verificarem mais aspetos tensos…. E muitas vezes é mesmo assim. Porém, o que também é muito curioso, é que muitas pessoas bem sucedidas têm no seu mapa de nascimento a fotografia de muita tensão planetária. Supostamente, teriam maior probabilidade de viver uma vida difícil…. Como se os planetas fossem duros mestres, essas pessoas ultrapassaram os desafios propostos e evoluíram nas suas vidas.
E é aqui que quero chegar. Ainda que a força cósmica nos possa ter colocado num ponto de partida menos afortunado, ou criado ao longo da existência situações de perda, dor ou tristeza, deu-nos também Poder. O poder de agir perante esses mesmos acontecimentos. Podemos não ter a possibilidade de saber o que nos vai acontecer, mas temos o Poder de reagir a cada situação com sabedoria, paz e a certeza de que cada experiência é um degrau para a nossa evolução. Porque o poder está na integração: Aceitar que o que vem de fora pode melhorar o que está dentro. E o que vem de dentro altera o que está fora. O verdadeiro poder reside em si. Já lá está. É seu.
Sara Almeida