13.10.17

Courage - Tânia Dimas.jpg

Foto: Courage - Tânia Dimas

 

A ideia de deficiência está relacionada, geralmente, com as situações de quem sofre de doença, lesão ou limitação corporal. É compreendida ainda, por alguns, como um facto de má-sorte pessoal.

Todavia, atualmente, são cada vez mais os casos de pessoas que não se resignam com a sua condição de deficiente. Na verdade, todos os dias assistimos a verdadeiros exemplos de superação de dificuldades, de deficiências e de limitações físicas de quem não se conforma com os infortúnios da sua própria vida. Com frequência, ocorrem verdadeiros casos de superação, alguns deles em que os portadores de alguma deficiência, transcendendo-se na procura de objetivos, conseguem concretizar sonhos. Por isso, até são consagrados como heróis pela Sociedade que não lhes fica indiferente e que não lhes regateia compreensão e solidariedade.

 

A deficiência já não é um “bicho-de-sete-cabeças” de há anos atrás e muito menos um problema trágico. A evolução da Sociedade, a nível do seu ordenamento jurídico, ao impor direitos sociais especiais, e do Mundo Científico, no aperfeiçoamento de técnicas de reabilitação, muito tem contribuído para derrubar o preconceito da deficiência. De notar, contudo, que a superação de uma limitação física ou insuficiência de qualquer tipo não depende apenas das condições favoráveis que existam na Comunidade em que se está inserido e dos apoios e carinhos de familiares e de amigos que sejam dispensados à pessoa afetada pela deficiência; mais do que isso, será mister, mesmo indispensável, que a pessoa portadora dessas limitações acredite que é possível transcender-se, superar barreiras e dificuldades, rumo ao objetivo “sonhado”. A superação consiste nisso mesmo: exceder os seus próprios limites, ir mais além, afirmar-se na vida e de viver, se possível, sem dependências. A força de vontade interior, mental e intelectual, qual segunda natureza que é, na motivação da luta diária e persistente, constituirá seguramente a grande fonte inspiradora para quem não se resigna com o seu infortúnio.

 

José Azevedo

 

Link deste ArtigoPor Mil Razões..., às 07:30  Comentar

Pesquisar
 
Destaque

 

Porque às vezes é bom falar.

Equipa

> Alexandra Vaz

> Cidália Carvalho

> Ermelinda Macedo

> Fernando Couto

> Inês Ramos

> Jorge Saraiva

> José Azevedo

> Maria João Enes

> Marisa Fernandes

> Rui Duarte

> Sara Silva

> Sónia Abrantes

> Teresa Teixeira

Outubro 2017
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
11
12
14

15
17
18
19
21

22
24
25
26
28

29
31


Arquivo
2019:

 J F M A M J J A S O N D


2018:

 J F M A M J J A S O N D


2017:

 J F M A M J J A S O N D


2016:

 J F M A M J J A S O N D


2015:

 J F M A M J J A S O N D


2014:

 J F M A M J J A S O N D


2013:

 J F M A M J J A S O N D


2012:

 J F M A M J J A S O N D


2011:

 J F M A M J J A S O N D


2010:

 J F M A M J J A S O N D


2009:

 J F M A M J J A S O N D


2008:

 J F M A M J J A S O N D


Comentários recentes
De repente, seu homem disse que quer se divorciar ...
O tempo, a arbitrariedade da vida e as fragilidade...
Obrigado SAPO.AO!!
E claro que é no "Cenas na net" mas este na homepa...
Presenças
Ligações