9.4.10


 


Colocarei o problema de forma simples.


Todos sabem como é fácil e como é difícil viver em sociedade. Todos sabem, ou calculam, como é fácil e como é difícil viver só.


É fácil viver só porque nos teremos libertado dos inúmeros problemas que a convivência nos traz, inevitavelmente.


E é difícil viver só, porque não sabemos viver uns sem os outros (direi, sabiamente à maneira de M. de la Palisse).


Viver em sociedade é fácil - parece que é naturalmente que dependemos uns dos outros no aspecto afectivo e no material. E é difícil pelo mesmo motivo – dependemos uns dos outros se bem que não saibamos viver uns com os outros.


Se fôssemos todos iguais, é provável que não houvesse problemas de coexistência, mas somos tão diferentes que complicamos o nosso relacionamento com dificuldades que muito presumivelmente não merecem que nos ocupemos delas nem que nos preocupemos com elas. Só porque somos diferentes. E porque não aceitamos as diferenças como outras tantas possibilidades, faculdades, poderes.


Gostamos de gozar a nossa liberdade e não queremos saber de fronteiras. Mas não há forma de vivermos uns com os outros em paz e sem fronteiras que limitem a liberdade de cada um. Inventaram-se as regras e as leis para isso que por vezes é penoso – para que não colidamos. Todavia podemos e devemos interagir, nós que habitamos todos o mesmo sítio do universo por muito que o sítio se movimente em rotação e em translação num espaço infinito. E ainda temos desejo de conhecer outros sítios e conviver com habitantes de lugares, para já, desconhecidos.


 


Como proceder então sem conflito?


Considero que no meu mundo há aqueles com quem convivo e que não quero que sejam estrangeiros (a quem tenderei a culpar de todas as faltas), quero conhecê-los bem; e há todos os outros que também são meus vizinhos; há o que acontece à minha volta (e desejo interpretar correctamente); e há o desejo de ausência de sofrimento em mim (o que me permitirá ver com clareza e ajudar os outros a ver). Esquecer-me-ei um pouco de mim própria, bastante, mas aumentarei a minha capacidade de ver mais além e, do mesmo passo, ampliarei o seu, deles, e meu bem-estar.


 


“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, disse Jesus.


Ensinou pelo exemplo – amorosamente. A sua vida foi coerente com a doutrina que pregou, baseada em mandamentos divinos. A transcendência, acentuaram-na os discípulos.


 


Ouso considerar que a filosofia budista tem um sentido mais prático, mais dia-a-dia e talvez mais possível de conciliar com… Ou melhor usa uma linguagem e um método fácil de adoptar na vida de hoje. (Que me perdoem os seguidores, se não é assim). Um método acessível, digo. Mas, na verdade, há um longo caminho espiritual a percorrer.


 


É uma arte de viver aqui agora e pode ajudar-nos nisto que é fundamental para a nossa existência colectiva: sentirmo-nos bem a interagir com o mundo sob poucas regras e barreiras. Bastante próximos. A sentirmo-nos bem e solidários e interessados no que acontece à nossa roda e mais além.


 


Em face da realidade que temos, precisamos de mudar, sem dúvida. Mudar a visão do mundo, a maneira de estar, a maneira de pensar. Mudaremos primeiramente o jeito de pensar. Compreenderemos o que se passa connosco. Por que agimos de modo egoísta. E por que razão, isso, nos faz sofrer.


Descobriremos as causas do nosso sofrimento e do dos outros e tentaremos suprimi-lo. Dado que a ignorância das razões do sofrimento dos outros nos leva a distorcer a realidade e, ao contrário, o conhecimento das causas nos leva a uma consciência clara do que se passa… interessa-nos saber e fazer uma apreciação justa da realidade.


 


Começo por me interrogar se é a nossa natureza sermos egoístas. Se é a educação que nos leva a querer ser de outro modo e por isso sofremos. Sentimo-nos bem quando praticamos o bem. E sentimo-nos mal quando fazemos sofrer e quando vemos sofrer, é certo.


 


E acontece termos necessidade de ser altruístas por muitas razões inclusivamente económicas. Por outro lado, sabemos ser possível modificar a nossa forma de pensar, treinando a mente. Esse treino pode levar a uma alteração de funcionamento do cérebro, dizem os sábios.


 


Num momento extraordinário como o recente enorme desastre na ilha da Madeira, toda a gente se solidariza e contribui e trabalha para minimizar o sofrimento dos atingidos. As barreiras são abatidas e todos procedem de forma altruísta.


Sabemos que não é uma posição rotineira, comum.


Pensamos então que, se é possível em certas circunstâncias modificar a postura habitual, egoísta, por que não ser generoso mesmo fora de um contexto de cataclismo? É necessário transformar a nossa relação com o sofrimento, nosso e alheio, quero dizer, sermos naturalmente generosos e solidários e empenhados.


 


Uma forma de conseguir a mudança na nossa maneira de pensar é pela meditação tal como a entende a filosofia budista e de que tenho falado com frequência no meu blogue, O fio de Ariadne.


 


Meditar visa substituir a “urgência mental” em que quase sempre nos encontramos por uma paz profunda. E essa paz, que é nossa, tende a expandir-se e a tomar todo o espaço à nossa volta. E a ser passada a outras pessoas, criando um clima propício à clara compreensão dos problemas. Importa-nos esse estado de espírito, sereno, que nos levará à consciência e ao conhecimento.


 


Uma meditação de alguns minutos é a pausa que permite quebrar a cadeia dos pensamentos que provocam agitação interior e se encadeiam uns nos outros sem fim. Naturalmente, sentimo-nos mais livres e abertos nesses momentos. Com certeza, sentimo-nos em paz. E generosos.


A nossa maneira habitual de pensar é transformada, porque do emaranhado confuso que eram os nossos pensamentos antes de os disciplinarmos pela meditação, sentimos essa tentativa de silêncio como uma pacificação. Possivelmente de pronto voltamos à agitação.


 


Contudo, ficámos a saber o que é a paz e a calma interior a que aspiramos; e que nos é possível alcançá-la já que conhecemos as circunstâncias que a provocam. Talvez compreendamos a “verdadeira natureza das coisas”, isto é, o que elas são antes que as “nossas fabricações mentais” se sobreponham e as modifiquem.


 


A importância de disciplinar ou de ordenar os pensamentos, ou antes, a sua escolha (o que mais me seduz) é que, possibilitando que uns me ocupem e eliminando outros, deixo espaço na mente para desenvolver e elaborar ideias curiosas, permitir que elas me conquistem - deixo-me conquistar por elas, e trabalhar (com elas) no sentido da invenção, da descoberta, da realização da obra.


 


O meu desejo é não me deixar dominar por pensamentos que embaraçam a minha vida de forma escusada e inútil. Que se encaracolam e se colam a mim. Esses indesejáveis… devo exclui-los, se aspiro a um conforto. E fico, não apática, mas com espaço que preencho rapidamente com ideias que desejo construtivas se pretendo realizar alguma coisa que tenha importância para a minha vida, e para a vida.


Têm como referência, em geral, análises excessivas de palavras, de gestos, de entonações de outras vozes que quero a todo o custo interpretar à minha maneira. Mas, ao querer decifrá-los, estou muito provavelmente a culpar outros das minhas falhas, e logo sou levada por essa análise equivocada para situações de relacionamento muito delicadas e mesmo dramáticas, sempre infelizes. Para situações de conflito que levam a agressividade e a violência. Que noutra dimensão conduzem à guerra.


Porque as acções que empreendo, sejam quais forem, resultam dos meus pensamentos. E são proveitosas ou nocivas de acordo com esses pensamentos e com o ambiente, tranquilo ou agitado, em que nasceram.


O que significa que a importância de um acontecimento depende da minha atitude perante ele, não tanto do acontecimento em si. É possível que reaja de forma emocional, num primeiro momento mas, se em seguida for capaz de julgar tranquilamente, esmiuçando e diferenciando, encontrarei o ponto de clareza que me vai permitir actuar de forma justa. De maneira nenhuma, ficarei indiferente.


 


Afirmo de novo que a meditação me permite divisar que ideias… arriscarei excluir do meu espírito e as que devo acarinhar. Serenamente.


Continuo sem saber se somos naturalmente egoístas ou naturalmente altruístas – isso deixou de ser importante desde que acredito que é possível alterar a estrutura de pensamento.


Cultivar e desenvolver qualidades que permitam construir uma sociedade menos conflituosa, mais afectuosa, mais culta é realizável.


 


Direi que da abordagem… não ingénua mas confiante, aberta e generosa da humanidade, da realidade, da natureza das coisas… a uma sociedade menos conflituosa, é um passo de lógica ariadneana.


 


Não estou a falar de um sonho com que se ocupam meia dúzia de pessoas de boa vontade, desejosas de perceber e de melhorar o mundo. Sinto que vale a pena e é urgente estudar este pensamento e experimentar as práticas aconselhadas.


 


Zilda Cardoso


(escritora, convidada do MiL RAZõES...)


 

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De Manuel a 14 de Abril de 2010 às 17:58
Um pequeno conto do meu blogue:

Sempre quis ter filhos e sendo de uma família com vários irmãos e irmãs, tinha experimentado na infância a cumplicidade, a companhia e a alegria de uma prole grande e feliz.

Vasco casou cedo e passado um ano, Teresa, a sua mulher anunciou-lhe que tinha engravidado.

Foi uma grande notícia para Vasco que começou desde logo a fazer planos, a sonhar de como seria quando nascesse o seu rebento, e sobretudo redobrou os cuidados com Teresa pois não só queria que ela se sentisse bem mas também que a criança viesse sã e sem problemas.

Chegou o tempo e o médico marcou para esse dia o nascimento, ou seja, se tudo corresse como o previsto, Teresa deveria dar à luz, nesse fim de tarde. Só a meio da gravidez souberam que era um rapaz e Vasco estava impaciente para ver o seu futuro filho varão!

Dera um beijo grande, comovido e orgulhoso a Teresa quando ela entrou para a sala de partos, pois preferiu não assistir, apesar da insistência de todos…pudores e sensibilidades negativas a grandes actos médicos com muito sangramento e esforço. Basicamente um pouco medricas!

Ficara cá fora nervoso, ansioso, vendo o tempo a passar e não vinham notícias. Já tinha comprado um charuto e convocara os amigos mais íntimos para uma grande jantarada no Gambrinus à fartazana! Tudo por sua conta!

Finalmente, o médico veio dizer, ainda de bata e respectivos apetrechos, que já tinha nascido e era um valente rapagão e que tinha corrido tudo bem para a mãe e filho.

Vasco sentiu uma enorme comoção, vieram-lhe as lágrimas aos olhos, num misto de orgulho, agradecimento, pequenez e responsabilidade perante uma nova vida que começava e que era um bocadinho sua, também.

A parteira veio passado um pouco, mostrar o seu novo filho por detrás do vidro do berçário e Vasco olhou com tal emoção que o achou logo o bébé mais bonito do mundo!

E quando, já mais tarde, no quarto e depois de ter ternurentamente agradecido a Teresa este filho que lhe dera, pegou nele ao colo, sentiu-se o homem mais feliz do universo!

Foram grandes os festejos no Gambrinus e muitos os copos partilhados, mas quando voltou a casa com um brilhozinho nos olhos não era da bebedeira, mas da sua enorme felicidade!

De Cidália Carvalho a 13 de Abril de 2010 às 20:52
Manuel,
Que seja o primeiro de muitos e bons comentários.
Fique bem!

De Manuel a 13 de Abril de 2010 às 12:35
Na religião católica, a meditação é uma prática muito frequente e faz-se a chamada “oração mental” ou seja, é como se o silêncio da mente nos ajudasse a esvaziar os problemas de cada dia e conseguíssemos assim o ambiente para ter Deus connosco.

É a primeira vez que comento neste blogue que me foi recomendado pela minha Amiga Zilda a quem eu muito prezo.

Há muitas maneiras de chegarmos a um estado de “nirvana”, mas a minha opção foi sempre a de praticar o bem “no meio do mundo”, ou seja não sinto grande vocação para ser contemplativo. Isto não quer dizer que não precise e não goste de me “retirar” do mundo de vez em quando.

Mas a azáfama de cada dia, com as suas luzes e sombras, a quebra da rotina e o encontro com o(s) outro(s) sejam ele(s) ou ela(s) quem forem, enriquecem a minha vida diária.

Boas e más notícias são o que faz com que cada dia seja diferente e sinto-me um homem feliz apesar das amarguras/agruras da vida, sobretudo a colectiva tanto ao nível da minha cidade, país, continente ou planetáriamente falando.

Não podemos ser uns eternamente queixosos de tudo de menos positivo que nos acontece e mesmo que nos falte a saúde, ou o amor ou o necessário em termos materiais, há sobretudo que não desistir e saber lutar. Aqui entra um aspecto muito importante que tem a ver com a humildade, ou seja saber pedir ajuda à(s) pessoas certa(s).

É um dom que nem todos possuem o de saber bem escolher as pessoas com quem se trabalha, a quem nos entregamos e de quem dependemos ou pedimos ajuda.

E seja ou não claro para nós, não duvidemos que o Universo está a revelar-se como ele é. Por isso devemos ficar em paz com Deus, qualquer que seja a forma como O concebamos e quaisquer que sejam os nossos trabalhos e aspirações, no meio da confusão ruidosa da vida, conservemos a paz com a nossa alma. Com todos os seus enganos e seduções, a sua penosidade e sonhos desfeitos, este é ainda um mundo maravilhoso.

De Cidália Carvalho a 12 de Abril de 2010 às 21:48
Vitor Martins,
Os exemplos que nos descreveu, da filha Inês e do tio são, tristemente, esclarecedores. Esclarecdores de boa fé no caso da Inês e de má fé no caso da agente. Viver bem no meio destes valores opostos não é fácil, conseguir-se-á, por ventura, com muita tolerância, tranquilidade, paz e harmonia, conforme refere.

Fique bem!

De Vitor Raimundo Martins a 11 de Abril de 2010 às 23:14
Fui convidado a entrar nesta conversa e agradeço à Zilda essa honra!

Lembram-se daquela velha máxima de Rousseau, de que o homem nasce bom e a sociedade é que o corrompe?!
Sou franco, sempre concordei em absoluto com isto, embora não seja fundamentalista ao ponto de defender o que defendiam os criminalistas, como por exemplo Lombroso (o criminoso tinha características próprias, endógenas, por oposição às exógenas - com origem no meio que o envolvia). Penso que somos egoístas e altruístas, por reacção, embora naturalmente tenhamos uma tendência predefinida! Depois, as experiências quotidianas, vão-nos marcando e acentuando-se, ou seja, até podemos ter a natural tendência de dar a outra face, mas infelizmente, vamos-nos corrompendo e quando damos por ela, já não o fazemos e desconfiamos sempre do próximo!
Um dia, a minha filhota Inês quando andava na 1ª classe, levou uma Barbie para a sala de aula e o respectivo belo cavalo cor-de-rosa. À entrada da sala, parou, e sem que ninguém se apercebesse, tirou o cavalo da saca e colocou-o à entrada, porque os “cavalinhos não podiam entrar na sala de aula”. Quando chegou a hora do recreio, foi a correr buscar o cavalo e o mesmo tinha desaparecido! Ficou muito triste e chorosa, pois não percebeu porque é que ele se evaporou. Eu irritado, expliquei-lhe “sabes porquê?! Porque foste burra e uma colega tua, neste momento está a rir-se a admirar o novo cavalo da sua Barbie!!”.
Hoje arrependo-me desta minha reacção e apetece-me abraçar a minha filha! Foi o que não fiz há 10 anos atrás e que deveria ter feito!! Ela é que tinha razão, pois não temos que desconfiar de todos! A grande maioria dos meninos e meninas não tirariam o cavalinho. Não deveria ter-me irritado mas antes acarinhado a sua inocência!
O meu saudoso tio Daniel Schneider, em Paris, foi a Tribunal, isto há cerca de 6, 7 anos! A história resume-se a isto, uma agente policial implicou com ele por qualquer coisa menor e autuou-o, ele tentou explicar-lhe que ela estava equivocada, mas não adiantou nada. No final da conversa, o Daniel com o seu bondoso e natural sorriso despediu-se da agente com um sonoro “adeus e seja feliz!”. Passados uns meses teve de ir a tribunal e explicar ao juiz que realmente desejou à Agente que ela fosse feliz, que não estava a ser hipócrita, nem quis com isso desrespeitar a autoridade, etc, etc, etc. Foi condenado a uma pena mínima, uma multa, e ao que parece essa condenação valeu quase como uma absolvição, mas … foi uma condenação! O Daniel saiu do Tribunal, satisfeito como sempre e despediu-se do juiz da mesma forma, com o mesmo sorriso e também lhe desejou que fosse feliz!
O Daniel deu a outra face e se o Juiz também tivesse embirrado com a saudação de despedida, ele continuaria sempre a dar a outra face….
Infelizmente, este não é o comportamento segundo o status-quo actual! Como já não era, quando Cristo deu a sua outra face!
Meditamos, especialmente quando estamos tristes e como se percebe nas palavras da Zilda, quando estamos sós, mas sozinhos, ainda que seja fácil estar, falta-nos algo, que nem sempre é fácil de obter! A meditação, por si só, é uma solução, a mais simples, a mais fácil e a mais pura! É o diálogo com a nossa consciência e a consolidação da nossa sabedoria. Há quem se socorra da fé para o conseguir, eu sinceramente, acho que o que importa é que se consiga estar bem, pela fé, ou por outra coisa qualquer, mas bem e isso consegue-se desde que se esteja tranquilo, em paz e em harmonia.

De Marcolino a 11 de Abril de 2010 às 22:23
Olá, Zilda!
Tenho imensa pena por ter sido tão enigmáico, mas no que se refere a este conteúdo, tão bem exposto por si, confesso-lhe que se me deitasse a complementar este seu raciocinio, estragaria, de certeza absoluta, todas as imagens que me deu, como pontos de referência, extremamente claros, quiçá de uma clarividência fora do vlgar.
Abraço
Marcolino

De Cidália Carvalho a 11 de Abril de 2010 às 20:54
João Nuno,
Obrigado pelo seu apreço.
Visito com regularidade o seu blog, tomei conhecimento dele através de O Fio de Ariadne, e gosto muito, é um espaço muito emocional.

Li a entrevista à nossa querida amiga Zilda e achei-a interessante porque ficamos a conhecer mais de alguém que vale a pena conhecer.

Fique bem!

De Cidália Carvalho a 11 de Abril de 2010 às 20:46
Cristo, em quem eu acredito, também disse: "amai-vos uns aos outros...", confesso que ainda não consigo elevar-me até a esse amor absoluto, mas por outro lado "policio-me" no sentido de a todos respeitar enquanto pessoas. Sei que nem todos gostam de mim, aceito isso com compreensão, mas mesmo não gostando exijo que me respeitem. Estará o respeito próximo da boa fé, pilar de uma sã convivência, de que fala a Mónica Baldaque? Ou, mais do que respeitar precisamos de trabalhar para engrossar a fileira das pessoas de quem gostamos como defende a Zilda? `
Bem vinda Mónica Baldaque, é uma honra saber que nos visita.
Zilda , um beijinho para si.

De Zilda Cardoso a 11 de Abril de 2010 às 19:24
Acha que a arte de viver de que falo pode ajudar qualquer de nós de viver melhor em sociedade?

De Zilda Cardoso a 11 de Abril de 2010 às 19:22
Não acredito que não gostasse de dizer mais alguma coisa...

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