De Susana Cabral a 7 de Março de 2009 às 22:13
Pois ate pode ser ou parecer muito simples... a heroína leva-nos com toda a certeza a sentir uma falsa felicidade e essa sim momentânea e sem qualquer conteudo.
O nirvana, a felicidade suprema pode ser considerado uma utopia ou apenas a discrição num livro de filosofia.
A natureza humana tem uma característica que, possivelmente nos torna incrédulos e nos faz ver a felicidade eterna como uma "ficção", a constante insatisfação.
Então por muito que consigamos na vida parece sempre insuficiente e a busca por mais e melhor pode nos tornar insensíveis e incapazes de avaliar a felicidade que já alcançamos e que já nos pertence.

De Vicente a 2 de Março de 2009 às 00:16
O Nirvana? A felicidade suprema? Liberalizem e tornem gratuita a venda de heroína. Mais simples não há .

De Aníbal V a 30 de Janeiro de 2009 às 11:36
Cara Susana: Uma coisa é o que digo, outra é o que quero dizer!!?? Processos de intenções?

De Susana Cabral a 30 de Janeiro de 2009 às 11:07
Pois para mim, esta enganado.
Não no que diz mas no que quer dizer, acredito que podemos estar felizes e não ser feliz, tal como acredito que podemos ser felizes.

De Aníbal V a 29 de Janeiro de 2009 às 14:09
Contrariamente a outras línguas, o português separa claramente o ser do estar.
Assim, ser remete-nos para o estrutural, para o permanente, enquanto o estar refere-se ao conjuntural, ao temporário, ao transitório, ao efémero, ao que se altera.
A felicidade, tema trazido neste post, é um sentimento.
Sendo um sentimento, é algo que é experimentado, de forma tendencialmente transitória, logo tem a ver com o estar e não com o ser.
Ninguém é feliz de modo estrutural e permanente; não se trata de uma questão de carácter, mas é função das circuntâncias e da forma como elas são vividas interiormente por cada um.
Ninguém tem um sentimento de forma estrutural e permanente; por mais que seja longo o tempo que o experimenta.
Penso que os prezados comentaristas anteriores não atenderam à natureza sentimental da felicidade e não distinguiram o ser do estar.Ou estarei enganado?

De Filipa Rocha a 21 de Janeiro de 2009 às 12:10
Acima de tudo eu penso que a maior parte de nós deixa passar momentos de verdadeira felicidade entre planos e estratégias para o dia seguinte, o mês seguinte e ano seguinte... a vida seguinte! A felicidade está permanentemente nas coisas simples, não nas coisas fúteis, não é, como diz a Cidália, o conforto da bebida quente ou o cumprimento da vizinha do lado. Eu sinto-me feliz por viver, por amar, por ser amada. A bebida quente e a amabilidade dos vizinhos o máximo que fazem é dar contentamento... nunca felicidade!!!

De PRM a 21 de Janeiro de 2009 às 11:55
Nao concordo nada com o comentário da Cidália mas sim com os restantes comentários.
Porque eu posso estar a passar um momento muito complicado da minha vida ( o que é o caso) e não ser feliz o que não invalida que às vezes esteja feliz. Passo um momento complicado porque era feliz, já não sou mas espero voltar a ser.

De Liliana Magalhães a 21 de Janeiro de 2009 às 11:40
Acho que realmente se é feliz e não se está, vai um pouco das opções que se toma ao longo da vida de cada um. Não acho que a felicidade seja um estado.

De Cidália a 20 de Janeiro de 2009 às 23:59
Olá RP.
Estar recorrentemente feliz significa estar feliz com frequência. Penso que mesmo aqui, nesta situação, se "está" e não se "é"

De RP a 20 de Janeiro de 2009 às 23:46
OK.
Se não é "ser" mas "estar", não será o "ser", estar (ou sentir-se) recorrentemente feliz?